Dos Escravos aos Burgueses
Os senhores feudais tinham como principal função guerrear e defender seu feudo, além de exercer considerável poder político sobre as demais classes. Os servos, constituídos pela maior parte da população camponesa, presos à terra e sofrendo intensa exploração, eram obrigados a prestar serviços ao senhor e a pagar-lhe diversos tributos em troca da permissão de uso da terra e de proteção militar.
Entretanto, paralelamente à expansão de alguns feudos, muitas terras européias da Idade Média tornaram-se livres das relações servis e do predomínio dos senhores feudais, por falência dos nobres ou por incapacidade de gerir suas posses. Logo, tais terras transformaram-se em cidades.
Essas cidades chamavam-se burgos, e os habitantes, burgueses. Os cidadãos dessa nova categoria social tinham liberdade para organizarem-se, propiciando uma atividade econômica vigorosa e o surgimento de profissionais autônomos (como os mestres de carpintaria, por exemplo) para atender à demanda de uma cidade.
Do servo ao artesão
Finalidade a subsistência da comunidade, nos burgos existiam profissionais (oriundos da classe dos camponeses, em sua maior parte) cujas habilidades propiciavam um comércio de produtos necessários à vida social.
As corporações de ofício (associações de profissionais que trabalhavam em regime de cooperativas) na alta Idade Média (séculos XIV e XV), surgiu a divisão do trabalho sob forma de especialização na produção de determinadas categorias de bens.
Economia de Troca
O trabalho realizado, em oposição à produção de subsistência do sistema feudal, tinha não só o objetivo de suprir necessidades da família, mas, sobretudo, da sociedade como um todo. O excedente de produção era oferecido no mercado regional e utilizado como objeto de troca e venda. Tal sistema denominava-se economia de troca.
Produção Artesanal
A produção dessa época era em pequena escala, pois, como o artesão produzia uma unidade de cada vez, só tinha condições de fazer pequenas quantidades
Do Artesão ao Operário
À medida que o consumo aumentou – em virtude do aumento da população, do excedente da produção e das trocas inter regionais motivadas pela necessidade de adquirir produtos que não eram manipulados localmente –, o comércio se fortaleceu.
Logo, o mercado consumidor passou a exigir uma maior oferta de produto, fazendo com que as antigas e tradicionais oficinas fossem ampliadas para dar vazão à demanda. Aos poucos, as oficinas transformaram se em fábricas, e nelas a produção ganhou uma escala maior, e o trabalho, um ritmo intenso.
Houve necessidade de dividir o ofício, pois os mestres artesãos eram poucos e limitados à produção em pequena escala. Essa divisão social do trabalho criou novas categorias de trabalhadores, e estes foram divididos em setores, em partes da produção.
Cartelização
Cartel, em sentido estrito, é a associação entre empresas do mesmo ramo de produção com objetivo de dominar o mercado e disciplinar a concorrência. As partes entram em acordo sobre o preço, que é uniformizado geralmente em nível alto, e cotas de produção são fi xadas para as empresasmembros.
Das Oficinas para as Fábricas
Com isso, muitas das tarefas realizadas manualmente por esses profissionais foram mecanizadas, ou seja, boa parte da mão-de-obra foi substituída por máquinas, o que gerou uma divisão no trabalho, e também diminuiu o status social do trabalhador-especialista (como os mestres).
Nesse momento desapareceram os ofícios. As tarefas foram simplificadas e padronizadas. Tornaram-se, portanto, tarefas simples e repetitivas, que poderiam ser executadas por pessoas sem nenhuma qualifi cação.
Revolução Industrial
Com a Revolução Industrial, iniciou-se um processo ininterrupto de produção coletiva em massa, de geração de lucro e de acúmulo de capital. As sociedades foram superando os tradicionais critérios da aristocracia (principalmente a do privilégio de nascimento, a descendência nobre), e os novos “senhores” passara a ser os donos das fábricas e do capital. Europa dos séculos XVIII e XIX.
Capitalismo Industrial
O capitalista, afinal, criou algo novo que lhe garantiu domínio total sobre o trabalho humano. Com o surgimento das primeiras fábricas e da divisão do trabalho, nascia o capitalismo industrial.
Características do modo de produção
Processo artesanal
• trabalhadores altamente qualificados;
• uso de ferramentas manuais;
• fabricação de cada produto de acordo com as especificações do comprador;
• os produtos são feitos um de cada vez.
Produção em massa
• profissionais especializados projetam produtos que serão fabricados por trabalhadores não-qualificados ou semiqualificados, operando equipamentos caros e de finalidades específicas;
• são produzidos artigos padronizados em grande quantidade.
O Sistema Fábrica
A fábrica, essencialmente, é o local de reunião dos trabalhadores com o intuito de produzir algo. O sistema fábrica é, portanto, o resultado da concentração dos trabalhadores num mesmo local de trabalho. Dominado e controlado pelo capitalista (investidor, aquele que detém o capital).
Decca: (...) o sistema de fábrica ao ser implantado trouxe consigo todas as seqüelas relacionadas à disciplina, hierarquia e controle do processo de trabalho, e o saber técnico aplicado esteve muito longe de ser detido pelos próprios trabalhadores (DECCA, 1987, p. 38).
Braverman: Dentro das oficinas, a gerência primitiva assumiu formas rígidas e despóticas, visto que a criação de uma força de trabalho livre exigia métodos coercitivos para habituar os empregados às suas tarefas e mantê-los trabalhando durante dias e anos (BRAVERMAN, 1977, p. 67).
Na fábrica predominam a hierarquia, a disciplina, a vigilância e, sobretudo, o controle de tarefas e movimentos dos trabalhadores dispostos em seqüência nas linhas de produção. A divisão do trabalho em setores, funções e posições tornou-se o conceito-chave para a indústria capitalista, já que permitia justamente o controle da produção e dos trabalhadores.
Extraído do Livro História do Pensamento Administrativo do Professor Francisco Paulo Melo Neto do CEDERJ e UFRRJ.
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